Foram catorze casais encarando o desafio de participar de uma competição que exigia domínio de vários ritmos, sem tempo para troca de figurino e com sorteio de músicas feito na hora, priorizando o improviso. Ficou evidente que a especialização de alguns casais, com carreira concentrada em um ritmo específico, como forró ou salsa, mostrou-se um desafio a mais a transpor: percebia-se que movimentos típicos de um ritmo eram usados com frequência em outros.
Quanto a Carlinhos de Jesus, uma frase de Leandro Andrade (Dance a Dois) no facebook resume tudo: este é o cara, que colocou a dança de salão brasileira dentro de um evento internacional.
(JFD) Haverá outra edição no próximo ano? Já tem alguma ideia a respeito?
(CJ) As idéias são muitas, principalmente no sentido de agregar um número grande de apoios, participação e parcerias. Sim, vamos ter a 2a edição, com certeza.
(JFD) O que os organizadores do Arnold Classic acharam da competição de dança?
(CJ) Gostaram muito e acreditam que na segunda edição ficará melhor ainda. Confesso que esperavam uma participação maior de público.
(JFD) O que você achou do concurso?
(CJ) Achei que poderia ter sido melhor. A princípio, cheguei a pensar em deixar a direção da competição, pois as inscrições não aconteciam e isto não seria nada bom para a imagem da dança de salão no Rio de Janeiro. Junto a toda equipe, grandes incentivadores e atuantes na organização, conseguimos as inscrições necessárias e a competição foi um grande sucesso.
(JFD) Que mensagem você deixa àqueles que desejarem participar da próxima edição?
(CJ)Acredito que um evento deste porte traz para os participantes mais visibilidade, conhecimento e credibilidade à sua formação e amadurecimento profissional, pois trata-se de uma competição séria e de padrões internacionais.
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