Carioca, criado em Vila Isabel, Zona Norte do Rio, Carlos
Alberto Ferreira Braga, ou simplesmente Braguinha, morreu aos 99 anos e deixou
um legado de músicas e fãs. Autor de músicas como "João de Barro",
"Copacabana" e "Balancê", ele iniciou a sua carreia em 1928
no grupo "Flor do Tempo". Passou também por o "Bando dos
Tangarás", além de compor marchinhas de carnaval e ser homenageado pela
Mangueira em 1984. Homenagem esta que rendeu o título à verde e rosa com o
enredo "Sim, nós temos Braguinha".
O Projeto Roteiros Geográficos do Rio, da UERJ, através do
seu blog www.roteirosdorio.com está
iniciando uma campanha pela mudança de local da estátua de Braguinha, situada
na confluência das ruas Barata Ribeiro, Prado Júnior e avenida Princesa Isabel,
em meio ao barulho ensurdecedor e o movimento extraordinário de carros, ônibus,
vans e veículos de todo porte. Diante de tal quadro, não é possível se admirar
o monumento em homenagem ao compositor João de Barro, o campeão de carnavais e
de tantas e belas canções, popularmente conhecido como Braguinha, honra e glória da música popular
brasileira. Este pode assistir, em vida, aos 96 anos de idade, em 2004, a inauguração da obra de Otto Dumovich, neste
local, em meio ao eco de suas canções, a euforia dos fãs e reconhecimento de
autoridades.
A estátua de bronze com seus 2 metros e 20 centímetros e 450
quilos ganharia visibilidade se fixada sobre a superfície, no calçamento e
junto à areia da praia consagrada por Braguinha e seu parceiro o Dr. Alberto
Ribeiro, com um título de nobreza o de “... princesinha do mar ...”, no samba
pré-bossa nova “Copacabana”, gravado pela elegância interpretativa de Dick
Farney, nos idos de 1947.
Outros artistas e poetas estão merecida e destacadamente
postados na praia decantada e exaltada por Braguinha. Urge, portanto, que a campanha, pela mudança
de local, tornando-se uma escultura interativa, estando na ordem do dia, amplie os seus domínios ganhe os espaços da
mídia e a simpatia de todos desta Olímpica e Maravilhosa Cidade de São
Sebastião do Rio de Janeiro e de São Jorge Guerreiro, Patrimônio Mundial da
Humanidade.
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